sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mais um pequeno trecho de um poema do nosso grande poeta.

SONETO DE CARNAVAL
            Vinícius de Moraes

Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento (...)
SUGESTÕES DE LIVROS DA SALA DE LEITURA: para quem gosta de terror, temos "Histórias de Arrepiar"; já para os alunos que preferem mistério, recomendo " O Tesouro de Olinda ".
A pulga
Vinicius de Moraes

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais um pulinho
Estou na perna do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordidinha
Coitadinho do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau
Good bye
Auf Wiedersehen

Encontre o que você procura no acervo completo das obras de Vinicius de Moraes.
O jogo da velha é um jogo e passatempo popular. Seu nome teria se originado na Inglaterra, quando nos finais da tarde, mulheres se reuniram para conversar e bordar. As mulheres idosas, por não terem mais condições de bordar em razão da fraqueza da visão, jogavam este jogo simples, que passou a ser conhecido como o da "velha". Porém, sua origem teria sido ainda mais antiga. Fala-se em tabuleiros escavados na rocha de templos do antigo Egito, que teriam sido feitos por escravos há 3.500 anos.
Você sabia que os primeiros folhetos de cordel surgiram após a invenção da prensa móvel ( uma máquina de impressão com tinta bem diferente das impressoras de hoje em dia ), por volta do século XVI, lá na Europa. A tradição de contar histórias com versos rimados veio para o Brasil graças aos portugueses. Apesar de ter sido inventada há alguns séculos, a literatura de cordel permanece viva, principalmente na região Nordeste.
Na nossa Sala de Leitura, vocês podem ler alguns clássicos adaptados em forma de cordel: As Aventuras de Robinson Crusoé, O Corcunda de Notre-Dame, A Megera Domada,Os Miseráveis.
Profª Márcia Antun
SONETO DE FIDELIDADE

Vinicius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor ( que tive ):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Este ano, comemoramos o Centenário de Vinicius de Moraes. Em homenagem a este grande poeta brasileiro, faremos o nosso terceiro encontro de poesias... falando de amor... qualquer tipo de amor!
Espero receber muitas poesias como no ano passado. Podem ir preparando que divulgarei, em breve, a data da entrega.
Ao longo deste período, irei postando algumas poesias deste autor.
Profª Márcia Antun